Brincar ao ar livre: nada mais gostoso

 

Em meio a tantos brinquedos eletrônicos atraentes aos olhos das crianças, um tipo de diversão nunca pode ser esquecido na infância: as brincadeiras ao ar livre. Inconscientemente, associamos essas atividades à liberdade, apesar da crescente violência urbana.

É correndo, pulando ou subindo em árvores que as crianças se desenvolvem tanto no aspecto quanto no conhecimento do mundo. Sem contar que as peripécias de quem corre pra lá e pra cá acabam por si só sendo instrumentos importantes para o raciocínio, reflexo, aumentando a autoconfiança e, mais do que isso, contribuindo para a socialização. Quem de nós será que não se divertia brincando de pega-pega? Impossível achar um que não gostasse.

“A presença de espaço onde a criança possa descobrir, criar, experimentar é um bom caminho para o desenvolvimento da aprendizagem perceptivo-motora, da inteligência, das habilidades da leitura e da escrita e da formação de conceitos através de suas próprias experiências”, afirma o educador físico Thales Ribeiro.

Um pátio, parquinho ou um gramado podem ser um bom espaço para brincar. Além de árvores, da caixa de areia e dos brinquedos tradicionais, como escorregador, balanço, gangorra e trepa-trepa, brincadeiras com bolas, bambolês e cordas são importantes, principalmente pela liberdade de movimento e contato com a natureza.

Crianças mais velhas se interessam ainda mais pelos movimentos já que adquiriram domínio total sobre os mesmos. Gostam de competir e dominar descarregando assim a agressividade. Numa era em que a sociedade se fecha cada vez mais, a liberdade sempre será o melhor companheiro da garotada.

As atividades requerem maior concentração, reação rápida e maior habilidade. Já acompanham atividades rítmicas. Os playgrounds e os movimentos de correr, saltar, saltitar, lançar, trepar, pendurar, levantar, empurrar, puxar e equilibrar são ótimos nesta fase.

“É na brincadeira que a criança dá vazão à sua energia, ao senso crítico e à criação. Usando sua criatividade, a criança descobre o seu eu e pode utilizar sua personalidade. Aprende a dirigir suas ações, agir cooperativamente, trabalhar em conjunto e sozinho” .

FONTE:  http://guiadobebe.uol.com.br