Brincadeiras Indigenas



Jogo dos patos marreca “wawin”

É uma brincadeira que simula a caça aos patos. Os participantes formam uma grande fila, cada um segurando o da frente, com os mais fortes puxando a fila. Estes saem correndo rápido, em ziguezague, de maneira que o extremo posterior da corrente se agita, fazendo os pequenos caírem com frequência. De repente, todos param, simulando o momento em que os patos entram na água. Um menino entre os maiores vira caçador e começa a disparar com as mãos nos patos (as crianças menores), fazendo tac-tac-tac. Um a um, os patos que são tocados com as mãos estendidas do caçador caem no chão, “mortos”, e levados com presas até que não sobre nenhum.




Jogo de gavião

Todas as crianças, meninos e meninas, formam uma grande fila, cada um agarrando o corpo do colega da frente com as mãos. A brincadeira pode começar com a criança mais alta do grupo, representando o gavião. Este se posta a frente da fila e grita: piu. Esse som representa a chamada do Gavião que quer dizer “estou com fome”.

O primeiro jogador da fila estende a perna direita depois a esquerda para a frente e pergunta: quer isso? O gavião responde negativamente, repetindo a brincadeira com cada jogador até chegar à última criança. A esta o gavião diz sim e parte para sua perseguição, correndo para qualquer lado da fila. Os demais jogadores tentam impedir que o gavião pegue o último da fila, contorcendo a “corrente” para a esquerda e para direita. Nesse momento os menores acabam caindo no chão, criando um grande alvoroço. Se o gavião conseguir atingir o seu objetivo, volta a seu posto para fazer uma nova tentativa.

Quando conseguir pegar a presa, leva-a para um lugar escolhido como seu ninho, prosseguindo o jogo até que o último da fila tenha sido pego.




Jogo do peixe pacu

Como na brincadeira anterior, as crianças formam a corrente, enquanto alguém é escolhido para ser o pescador. A fila começa a se mexer, feito uma serpente e seus integrantes cantam waitá ma-ge lé ta-pe-wai (este é um pacu). O pescador corre ao longo da fila para tentar tocar o último jogador com uma vara ou um pedaço de pau, que representa a vara de pescar, enquanto as crianças que formam a corrente procuram impedir o seu objetivo.



Corrida de índio no saco



Materiais:

*sacos de linhagem grande, pintura;

* cocar que já deve ter sido feito;

* caracterizar as crianças com pintura e colocar o cocar na cabeça.


Desenvolvimento:

As crianças escolhidas devem entrar no saco alinhadas uma ao lado da outra. O professor apita e as crianças devem pular dentro do saco até a linha marcada. A criança que chegar primeiro ganha a corrida.



Índio vivo/ Índio morto

O professor no pátio demonstra a brincadeira para as crianças.

Quando o professor der a ordem VIVO, as crianças devem estar de pé; MORTO devem abaixar-se.

O professor vai dando a ordem aumentando a intensidade do movimento, ficando cada vez mais rápido.

Quem errar o movimento sai do jogo.




Dança da chuva

Fazer uma roda, onde as crianças devem pular e dançar em círculos, fazendo com a boca o barulho...uh...uh...uh...

O professor com criatividade baseado nestes exemplos, pode criar várias situações como caçar, subir em árvores, pescar, etc.



Passeio na floresta

O professor leva a turma para o pátio, criando situações para as crianças imitarem o índio na floresta caçando, pescando, entrando no rio, dançando a dança da chuva, etc.

O professor deve ajudar a criança com movimentos corporais a imitar essas situações.

Exemplo: pedir para a criança deitar de barriga para baixo, fazendo movimentos de braços e pernas como se estivesse nadando.





1 comentário:

Anónimo disse...

Lindo cocar, pena que na escola onde trabalho não há material disponível para confecção do mesmo.
Vc não tem sugestões com utilização de sucata?