Alguns Poemas

Poemas infantis: Baratas!

Duas baratas muito faceiras
Adoram fazer brincadeiras.

Imitam gente com perfeição:
Vestem sainhas e passam baton!





Brincos compridos querem usar...
Mas sem orelhinhas, onde pendurar?

Com botas de couro e blusas curtinhas,
ficam as baratas tão bonitinhas!!!

Desfilam as duas com fantasia!
Brincam felizes! Ai que alegria!

Ligam a música para dançar...
Bailam e pulam, querem voar!!

Brincam de pique e de amarelinha.
São tão amigas essas bichinhas!

Por serem espertas, não vão bobear,
pois a madrugada já vai terminar.

Baratas brincando à luz do dia?
É um grande perigo! Ai que agonia!

Se forem pisadas por um pé malvado...
Aí vai barata par tudo que é lado!!!

Pensando direito é melhor se mandar,
Pois no outro dia voltam a brincar!

E assim as baratas sem parar de rir
Pegam suas coisas... e se mandam dali!!


Poema publicado no livro:
“Quem não presta atenção... Só se mete em confusão!”




O BICHO-PAPÃO COMILÃO

Era uma vez um bichinho
que era muito comilão.
Comia o que via a frente,
não negava nada não.

Ele apareceu do nada!
Veio da imaginação.
Era corcunda e olhudo,
tinha um enorme narigão!

Ele nem pensava em nada,
não queria nem saber.
Com sua fome interminável,
só pensava em comer!

Se ele estava na rua,
muita coisa ele comia.
Comia o banco da praça,
a placa da padaria!

Um dia, eu me recordo,
comeu um gato malhado,
um sapo que estava pulando
e um cachorro cansado.



Comeu também a lixeira
que estava na calçada.
Também comeu uma moto
que estava estacionada!

Fazia um estranho barulho,
toda vez que ele comia:
Nhoc-crok, crok-nhoc!
É o barulhão que fazia!

Ele não comia gente...
isso não comia não!!
De gente ele não gostava,
pois lhe dava indigestão!

Um dia entrou numa escola
e causou grande pavor:
comeu os brinquedos do parque
e o carro do diretor!

Depois entrou no zoológico
e foi uma confusão:
comeu a hiena que ria,
dois macacos e um leão!




Mas que bicho olho grande
e também mal educado!
Foi andando sempre em frente
e entrou num supermercado!

Deu um enorme prejuízo
pois comeu uma geladeira,
comeu mais de mil produtos
e uma enorme prateleira!!!

Mas o que é bom dura pouco,
vocês agora vão ver
que quem faz o que não deve,
de algum jeito vai sofrer!

De repente, esse bicho,
comeu uma formiguinha
que dentro da sua barriga
fazia a maior cosquinha!!!

Vocês então não imaginam,
o que nem ele sabia:
podia comer quase tudo,
mas tinha uma só alergia!

Era alérgico a formigas!
Ele nem desconfiou.
e por causa da alergia,
ele inchou, inchou, inchou...

Inchou tanto o tal guloso,
que explodiu num barulhão!!!
E assim sumiu da história.
Tive pena do bichão!



Mas é assim que acontece
com quem é tão comilão...
acaba se dando mal
em qualquer situação.




Poema Infantil: Banho Não!!

A minha mãe sempre grita:
“Vai tomar banho, menino!”
Mas eu não gosto de banho
porque eu sou pequenino.

Não quero água pingando
no meu corpinho franzino.
Vai tirar minha sujeira
e assim vou ficar fino.

Eu corro, então, pela casa
pra do banho me esconder.
Acho, assim, que em pouco tempo
a mamãe vai me entender.

Mas mamãe não entende nada!
Diz que eu sou um encrenqueiro.
Me pega então pela orelha
e me leva pro chuveiro!

Ai, meu Deus! Como é difícil
essa vida de criança!
Mas eu não nunca que desisto
e a mamãe nunca se cansa!

FONTE: Denise Poetisa



1 comentário:

ilda disse...

Poemas maravilhosos!Sem mais comentário.