Seu filho é agressivo?


É muito importante que os pais saibam discernir até onde o comportamento do filho é uma experimentação das capacidades do corpo ou o ingresso para a agressividade.
Nos primeiros anos de vida a criança tem necessidade de conhecer e experimentar tudo que está ao seu redor, e neste experimentar está incluído o bater, chutar, gritar, se jogar no chão, atirar coisas nos outros, morder e tantos outros comportamentos. É no momento que a criança está experimentando as reações para estas ações que os pais têm que intervir na orientação e na imposição de limites. Cabe a eles mostrar o que a criança pode ou não fazer e isto deve acontecer desde a primeira manifestação. A postura dos pais tem que ser segura e decisiva, sempre envolvida de muito diálogo e muito amor.
  

O exemplo também é fator estimulador destas ações, pois se o filho vê os pais gritando um com o outro ou até mesmo se agredindo é claro que o seu comportamento será imitativo. Porém, se no lar não há nenhum tipo de agressividade e a criança, mesmo sendo repreendida, continua com este comportamento vale verificar qual a causa geradora. Muitas vezes a frustração, como a chegada de um irmãozinho, a separação dos pais, a troca da babá, pode desencadear comportamentos agressivos. É neste momento que o diálogo verdadeiro com explicações reais deve respaldar a leitura que o filho está fazendo. Agindo assim você estará dando segurança e mostrando que há outras maneiras para se comunicar não precisando fazer uso da agressividade.

  

O que se observa é que muitos pais têm postura passiva diante destes comportamentos e as justificativas são praticamente as mesmas: passam fora o dia todo e não querem se confrontar com o filho no momento que estão juntos, ou porque não sabem como agir. Vale lembrar que a sociedade é regida por regras e que a criança que não tem contato com as regras desde os primeiros anos terá muita dificuldade em conviver socialmente agindo com agressividade sempre que for contrariada. Com o passar dos anos esta deformidade comportamental poderá resultar em delinquência como podemos constatar nos mais diferentes exemplos noticiados diariamente nos meios de comunicação.


  

Nós, pais, temos a obrigação de educar nossos filhos com base em valores, respeito e limites. Somente assim contribuiremos para uma vida social digna e justa.



Barrinhas e Divisórias

1 comentário:

Neyva Daniella disse...

Ótima postagem.

Dos meus 3 filhos, o menor é mais impulsivo e por isso eu cuido pra que não se torne agresssivo.
Eu explico pra ele que quando não está gostando de alguma coisa, ou do comportamento de algum coleguinha, que fale , ensinando-o que a gente resolve os conflitos, expondo com respeito nosso ponto de vista. Na escola( ele tem 5 anos), ele quis bater num colega que o irritou, e a prof me contou, eu conversei com ele e ela disse que resolveu o problema. Quando este colega vem com implicância ele diz: _ Eu não estou gostando, você está me irritando - e sai de perto.
Quando o colega quis bater nele, ele disse: _ Foi sem querer? Se não foi sem querer, eu não quero ser seu amigo, porque bater é feio.

Ou seja, é preciso mostrar pra criança que há outra saída além da agressão física.